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Especiais do Papo

Especial: Os 25 Melhores Filmes de 2024

É fim de ano chegar e as listas de melhores filmes do ano começarem a pipocar por aí. Com o Papo não é diferente, que elenca Os 25 Melhores Filmes desde 2017. Não dá pra falar de melhores filmes e não lembrar do  furacão “Ainda Estou Aqui”, assim como tantos outros filmes nacionais, que ganharam não só o coração do público como também da crítica. Foi sem dúvidas um ano especial para o cinema nacional e que felicidade pra esse editor ver tantos deles na nossa tradicional lista.

Podemos dizer, ainda que com muita dificuldade, 2024 foi um ano de retorno do público aos cinemas, que ainda resiste mesmo diante de um crescimento expressivo do streaming, que a cada dia ganha novos assinantes. “Jurado Nº 2” é um dos exemplos de que grandes filmes podem sim estrear direto no streaming, apesar de acharmos um sacrilégio que o filme em questão tenha tido uma campanha de marketing tão fraca.

Bem, vamos então a nossa lista, lembrando novamente que não se trata de um ranking, todos os 25 filmes estão habitando com o mesmo nível de preferência na nossa alma de cinéfilo. Outro detalhe: Os filmes aqui, são necessariamente aqueles lançados no Brasil no cinema, Festivais ou em sistemas de streaming entre janeiro e dezembro desse ano.

* Clicando em ‘leia mais’, você poderá conferir a crítica dos nossos colaboradores feita na ocasião do lançamento de cada uma das produções.

1 – Dying- A Última Sinfonia | Matthias Glasner

“Dying – A Última Sinfonia” não é o típico drama familiar que você assiste regularmente nos streamings ou nas salas de cinema, mas sim um contundente relato sobre uma família à beira do precipício. A história se inicia sob o ponto de vista de Lissy Lunies (Corinna Harfouch), uma dona de casa idosa com dificuldade de locomoção que cuida sozinha de seu marido com Parkinson, Gerd Lunies (Hans-Uwe Bauer). A doença de Gerd está avançada e ele insiste em fugir de casa nu, causando transtornos na vizinhança. Lissy também enfrenta problemas de saúde graves em decorrência da diabetes e se comunica vez ou outra com seu filho Tom Lunies (Lars Eidinger) e sua filha Ellen Lunies (Lilith Stangenberg). (Leia mais) 

Onde Assistir? Nos cinemas

2 – Malu | Pedro Freire 


“Malu” é antes de tudo uma empreitada pessoal  construída para o elenco dar tudo de si, mas para isso Pedro precisava encontrar as peças certas pro jogo, para que seu texto não perdesse a força que tem. Em conversa com Yara de Novaes, ela me disse que Pedro é um diretor que trabalha a atuação como poucos. Sendo assim, fica fácil identificar que “Malu” é um filme que  alcança o público pela total compreensão que cada ator tem de seu personagem. “Malu” é um filme de ator e Pedro foi extremamente feliz em todas as suas escolhas. (Leia mais) 

Onde Assistir? Nos cinemas

3 – Robô Selvagem | Chris Sanders

Com uma maré crescente de otimismo e delicadeza, eis que “Robô Selvagem” advoga contra o esvaziamento das esperanças futuristas e se permite ser caloroso enquanto a maioria dos demais discursa frieza. Claro, outros filmes já abordaram a tecnologia como uma ferramenta benevolente à humanidade, entre eles “Ela”, dirigido por Spike Jonze em 2013, e “Wall•E”, lançado pela Pixar em 2008, mas “Robô Selvagem”, no entanto, se faz diferente de tudo que se tem visto no cinema contemporâneo. Há quem argumente que “Meu Amigo Robô” (a melhor animação lançada nos cinemas brasileiros em 2024) também mostra a interação entre a tecnologia e os animais, mas sua leitura mais apropriada teria um viés metafórico, tendo em vista que ele adentra uma esfera alegórica que, de novo, representa as relações humanas e suas complexidades. “Robô Selvagem”, por sua vez, faz uso de personagens animais em uma retratação mais verossímil e menos simiesca. (Leia mais)

Onde Assistir? Aluguel Apple Tv

4 – O Sabor da Vida |  Anh Hung Tran 

A relação amorosa entre os dois, que cruza sentimentos e alimentos, é complexa e traz todo o mérito do roteiro do próprio Tran Anh Hung, inspirado no livro de Marcel Rouff, The Passionate Epicure. Nada aqui é escancarado, a narrativa é guiada pela gastronomia e pelo poder da sugestão e das sutilezas. A arte de contar boas histórias através de dinâmicas que muitas vezes dispensam diálogos. A relação do casal principal é linda e apaixonante. Em grande parte, as atuações de Binoche e Magimel alavancam a obra, existe química, sensualidade e uma cumplicidade de cortar o coração. Para quem não sabe, Juliette Binoche e Benoît Magimel foram casados na vida real de 1998 a 2003. (Leia mais)

Onde Assistir? Prime Video

5 – Jurado Nº 2 | Clint Eastwood

Clint Eastwood, aos 94 anos, mantém-se fiel ao estilo clássico que caracteriza sua carreira, e “Jurado Nº 2” não foge a essa tradição. É fascinante observar como sua abordagem cuidadosa e visualmente econômica dá vida a questões complexas. Assistir a um filme de Eastwood é como acompanhar um jogador profissional de Tetris: por mais diferentes que sejam as peças que caem, elas sempre se encaixam de forma precisa. Nesse filme, o cineasta explora com profundidade o sentimento de culpa, que permeia toda a narrativa e se torna quase tangível ao espectador. Como em Dostoiévski, o peso emocional emerge de uma construção cuidadosa das camadas humanas do protagonista. O dilema moral é outro ponto de destaque, funcionando como um convite não apenas à reflexão, mas também ao confronto direto com noções de responsabilidade pessoal e dever coletivo. O filme não se limita a apresentar uma moralidade superior, mas instiga o espectador a construir sua própria leitura de justiça. (Leia mais) 

Onde Assistir? Max Br

6 – Conclave | Edward Berger

Em muitos projetos, o cenário acaba se tornando um personagem por si só. Isso pode ser positivo, quando há uma conexão genuína entre o espaço e a linguagem, mas também pode cair na armadilha da conveniência, utilizando símbolos ou imagens icônicas apenas para chamar atenção, sem profundidade, criando algo vazio. Felizmente, “Conclave” compreende essa distinção com precisão. Embora ambientado em um dos maiores marcos arquitetônicos da humanidade, o Vaticano, e cercado por obras-primas como a Capela Sistina, o filme não trata esses elementos como meros adornos. Os simbolismos se integram à narrativa, e muito do não dito é expressado visualmente. O cenário não é apenas belo; ele tem algo a comunicar. Outros ambientes, como os quartos, corredores e até o refeitório, contribuem para a sensação de clausura, às vezes beirando a claustrofobia, seja nos momentos mais luminosos ou envoltos em sombras. (Leia mais) 

Onde Assistir? Janeiro nos cinemas

7 – Meu Amigo Robô | Pablo Berger

Os traços, as cores e até a premissa podem conferir um tom leve e descontraído, mas “Meu Amigo Robô” abre espaço para a discussão de temas de grande relevância, como relações líquidas, apego, solidão e a capacidade de seguir em frente. A ausência de diálogos, à primeira vista, se revela desafiador, mas abre caminhos para soluções visuais extremamente criativas. (Leia mais)

Onde Assistir? Reserva Imovision

8 – A Substância |  Coralie Fargeat

A poesia da arte não se restringe a momentos de sutileza, belos versos ou imagens e sons reconfortantes. O incômodo atravessa todas as formas de expressão artística, e no cinema, há diretores e movimentos que abraçam essa proposta, como o já citado Cronenberg. Coralie Fargeat, por sua vez, aproxima-se da vertente mais recente representada pelos trabalhos de Julia Ducournau, que em 2021 recebeu a Palma de Ouro em Cannes pelo polêmico “Titane”. Também premiado em Cannes, desta vez pelo roteiro, “A Substância” rejeita qualquer sutileza, abordando questões relevantes com uma estética grotesca, visceral e profundamente perturbadora. (Leia mais)

Onde Assistir?  Mubi

9 – Rivais | Luca Guadagnino

Tash Duncan, Patrick Zweig e Art Donaldson interpretados respectivamente por Zendaya, Josh O’Connor e Mike Feist, são personagens brilhantemente elaborados e hipnoticamente decifrados em sutilezas cirúrgicas por sua trinca de atores. Dilemas e inseguranças são trabalhados em minúcias que tentam se esconder nas tantas trocas de olhares, onde quem realmente são se revela enquanto operam os próprios ressentimentos. Através da genialidade interpretativa da trindade escolhida como protagonista aqui, Guadagnino brinca com a percepção sobre tais personagens, jogando o público – e seu constante julgamento de valores – de um lado para o outro como se fosse uma bola de tênis; e ainda vai além ao representar isso de forma literal na tela. “Rivais” é um filme provocativo, evocando uma montanha russa de emoções e sensações enquanto é assistido. (Leia mais)

Onde Assistir? Prime Video

10 – Mais Pesado é o Céu | Petrus Cariry 

Mas se engana quem pensa que “Mais Pesado É o Céu” se estabelece no dramático. Petrus ainda flerta com o cinema de gênero, o que dá um tempero a mais. O clima de suspense impresso desde os primeiros minutos, encontra a beleza de personagens que ostentam um certo mistério e o resultado é magia pura. Há uma sensação de salto no escuro, e o ritmo imposto pelo maestro Cariry deixa o coração em suspenso até seu final aterrador. O conjunto de acertos felizes que ainda compõem uma trilha sonora envolvente e quente, que criam uma conexão quase que divina com a fotografia acachapante, também de Cariry, confirmam “Mais Pesado É o Céu”como uma das realizações mais belas dentro do cinema nacional dos últimos anos. (Leia mais)

Onde Assistir?  Em breve no streaming

11 – A Verdadeira Dor | Jesse Eisenberg

Lançado com destaque no Festival de Sundance no início de 2024, “A Verdadeira Dor” é o segundo trabalho de Jesse Eisenberg na direção de longa-metragem e o faz com absoluta propriedade e sensibilidade. Eisenberg também assina o roteiro, que se apoia na relação conturbada, porém cheia de ternura, entre dois primos em momentos muito diferentes de suas vidas durante uma viagem por cidades da Polônia, junto a uma excursão temática sobre o Holocausto. David Kaplan (Jesse Eisenberg) e Benji Kaplan (Kieran Culkin) não poderiam ser mais diferentes, enquanto David é sistemático e organizado, além de ser casado e ter um filho, Benji é o oposto, com sua vida desregrada, seus comentários ácidos e falta de objetivos (ele ainda mora no porão da casa de sua mãe). Após o falecimento da avó de ambos, uma judia polonesa muito querida, especialmente por Benji, ambos decidem embarcar nesta aventura de explorar o país de origem dela, culminando com a visita à casa onde ela nasceu e foi criada na Polônia. (Leia mais)

Onde Assistir?  Janeiro nos cinemas

12 -Tudo o Que Você Podia Ser | Ricardo Alves Junior 

“Tudo o Que Você Podia Ser” chega como mais um ótimo exemplar dessa nova onda do cinema brasileiro que ousa observar pela lente do afeto aqueles que quase sempre são obscurecidos pelo filtro do preconceito ou do fetichismo. Logo na abertura, nos deparamos com uma cena que já deixa clara a proposta do longa. Nela, Aisha (Aisha Bruno em linda performance), uma mulher trans, brinca com o sobrinho recém-nascido sob os olhares carinhosos do irmão e da cunhada. Trata-se de uma despedida, mas por um excelente motivo: a conquista de uma vaga num curso universitário em São Paulo. A partir disso, vamos conhecer as outras integrantes de um quarteto de amigas que serve para Ricardo Alves Júnior (do excelente curta “Vaga Carne”) arejar a percepção que se tem (dentro de nossas produções, inclusive) acerca da rotina vivida por quem não se enxerga dentro de qualquer padrão através das batalhas cotidianas, dos sonhos e das realizações de pessoas cujas preocupações em quase nada diferem dos conflitos encarados pela maioria tida como cisgênero. (Leia mais)

Onde Assistir?  Aluguel plataformas digitais

13 – Assassino Por Acaso | Richard Linklater 

Richard Linklater é um diretor que tem o talento de transformar histórias comuns e inusitadas em filmes cativantes. Centrados em diálogos ricos e personagens bem desenvolvidos, longas como “Boyhood”, filmado ao longo de 12 anos, e a trilogia “Before”, demonstram sua maestria em revelar certa magia no ordinário. Mas, e quando os eventos da vida real ultrapassam o limite do inusitado? Em “Assassino por Acaso”, Linklater parece desafiar a si mesmo, mergulhando em uma das narrativas mais absurdas que se possa imaginar. Nesse trajeto, recorre à ação e a comédia para nos presentear com uma das obras mais divertidas e perspicazes de toda a sua filmografia. (Leia mais)

Onde Assistir?  Prime Video

14 – Ainda Temos o Amanhã | Paolla Cortellesi

“Ainda Temos o Amanhã”, filme de estreia da atriz Paolla Cortellesi à frente da direção de longa metragens, usa elementos do neorrealismo e da comédia all´italiana para contar uma história original e tocante sobre a condição feminina na Roma daqueles duros tempos do pós-guerra. A trama gira em torno de Délia (Paolla Cortellesi), esposa de Ivano (Valerio Mastanderea) e mãe de três filhos que aceita a sua condição de dona de casa e esposa dedicada a que está destinada. No entanto, a chegada de uma carta misteriosa desperta nela a coragem para desafiar o destino e imaginar um futuro melhor não apenas para si. (Leia mais) 

Onde Assistir?  Claro TV+

15 – O Diabo na Rua no Meio do Redemunho | Bia Lessa 

Mas engana-se quem cai na armadilha de pensar que “O Diabo na Rua no Meio do Redemunho” é uma mera filmagem de uma peça teatral para se exibir em tela grande. O que Bia Lessa opera, na verdade, é uma transposição que utiliza, de maneira bastante criativa, as múltiplas possibilidades das linguagens que se colocam à sua disposição. O cenário minimalista, um galpão de fundo negro que consegue nos dar a paradoxal sensação de vastidão do Sertão, é habilidosamente ressignificado pelas escolhas formais de Bia e sua equipe. Auxiliada pela fotografia de José Roberto Eliezer e pela coreografia de Amália Lima, a diretora fornece ao espectador uma gama variada de ângulos – do plano aéreo ao close-up – e de movimentos corporais que impedem aquela desagradável sensação de se assistir a um teatro filmado.  (Leia mais) 

Onde Assistir?  Indisponível no momento

16 – O Bastardo | Nikolaj Arcel

O cinema, como não poderia deixar de ser, também sabe muito bem contar esse estilo de história, seja bebendo de fontes literárias consagradas, ou retratando eventos que mudaram os rumos de nações inteiras. Esse é o caso de “O Bastardo”, drama épico-histórico dirigido por Nikolaj Arcel e estrelado por Mads Mikkelsen (“Drunk”, 2020). O filme mergulha nas profundezas da Dinamarca da `Século XVIII para contar a história do Capitão Ludvig Kahlen (Mikkelsen), um herói de guerra orgulhoso, mas empobrecido, que embarca em uma jornada para colonizar a Jutlândia, uma terra considerada selvagem e aparentemente inóspita. Determinado a fundar uma colônia em nome do Rei, Kahlen enfrenta não apenas os desafios da natureza, mas a ameaça do nobre Frederik De Schinkel. (Leia mais)

Onde Assistir? Aluguel plataformas digitais

17 – Manas | Marianna Brennand

“Manas” é o primeiro longa de ficção de Marianna Brennand, que escolheu trazer ao publico o mesmo espanto que teve ao tomar ciência de diversos casos de exploração sexual de crianças nas balsas do Rio Tajapuru, na Ilha do Marajó (PA). Em 2014, ela ganhou um edital de desenvolvimento de roteiro promovido pela Agência Nacional de Cinema (Ancine) e deu início às pesquisas para o trabalho, que incluíram diversas viagens pela região. Primeiramente,  a intenção era produzir um documentário, campo no qual a cineasta já atuava, mas logo essa ideia foi abandonada, até mesmo para a preservação dessas meninas que sofriam abuso. (Leia mais)

Onde Assistir? Breve nos cinemas

18 – Rapto | Iris Kaltenbäck 

Premiado na Semana da Crítica do Festival de Cannes, “O Rapto”, é um surpreendente thriller psicológico que propõe uma reflexão sobre como a solidão e a carência afetiva podem nos conduzir a atitudes absurdas. Com influências do cinema chinês da primeira década dos anos 2000 e de filmes como “Taxi Driver” (1976), de Martin Scorsese, e “Os Viciados” (1971), de Jerry Schatzberg, o longa de estreia da diretora Iris Kaltenbäck é inspirado na história verídica do sequestro de um recém-nascido. (Leia mais)

Onde Assistir? Reserva Imovision

19 – A Favorita do Rei | Maïwenn

Após o hiato na carreira provocado pelo polêmico julgamento contra Amber Heard, Johnny Depp retorna às telonas no longa francês “A Favorita do Rei”, que foi exibido no Festival de Cannes de 2023. No filme ele interpreta Luís XV, que se apaixona por uma jovem de origem humilde. Sob o título original “Jeane du Barry”, o filme conta a história de Jeane Bécu, filha ilegítima de uma costureira que se tornou a última amante oficial do monarca francês. A personagem é interpretada pela atriz francesa Maïwenn, que também assina a direção e o roteiro da obra. Além de marcar o retorno da carreira de Depp, essa é a primeira participação do ator em um filme francês. (Leia mais)

Onde Assistir? Nos cinemas

20 – Duna: Parte 2 | Denis Villeneuve

Tomando alguns atalhos narrativos e optando por desmistificar o Messias de Duna em seu caminho para adaptar o livro homônimo (que é a sequência do livro que originou esses dois primeiros filmes), “Duna: Parte Dois” é um evento arrebatador que merece ser visto na maior tela possível. Aos fãs, um acalento ao coração – mesmo com o conceito de “adaptação” se fazendo valer em várias escolhas criativas. Para os espectadores que só viram o primeiro filme, um espetáculo esplendoroso de magnitudes épicas que se conclui com um gostinho de quero mais que só as melhores sagas conseguem imprimir. (Leia mais)

Onde Assistir? Max Br

21 – Super/Man: A História de Christopher Reeve | Ian Bonhôte, Peter Ettedgui

Com seu nome dando visibilidade ao estado em que mais pessoas se encontravam, o artista que Reeve era viu na comoção pública uma oportunidade de fazer a real diferença. Temos aqui, além de relatos de amigos, familiares, colegas de profissão e admiradores de quem Reeve foi, depoimentos de pessoas que tiveram suas vidas transformadas pela luta que o super homem tomou para si. Se hoje a ciência avançou e recursos foram captados para pesquisas de recuperação de pessoas paralíticas, foi por uma luta do Instituto que Reeve e sua esposa fundaram. (Leia mais)

Onde Assistir? Max Br

22 – Wicked : Parte 1| Jon M. Chu

Engana-se quem pensa que “Wicked” é uma obra ingênua, que  só faz nos aproximar das Bruxas mais poderosas de Oz. É claro que fantasia e entretenimento estão garantidos no musical de John M. Chu, mas o universo criado por Winnie Holzman é uma obra altamente política, onde o preconceito de muitos ali  relacionam a maldade com o verde da cor da pele de Elphaba. A discriminação da personagem de Cynthia Erivo é o que norteia a mensagem da produção, mas o roteiro deixa claro que os tempos são sombrios e que lideranças fascistas querem mudar as tradições e a aceitação das diferenças na Universidade de Shiz com mãos de ferro. (Leia mais)

Onde Assistir? Nos cinemas

23 – Coringa: Delírio a Dois | Todd Phillips

Observando o mundo em caráter sociopolítico, não há definição que melhor se faça uniforme à realidade. Contudo, no âmbito ficcional (caindo novamente naquele velho debate sobre a arte imitar a vida e a vida imitar a arte), Phillips se apropriou da figura do maior vilão do Batman e lhe deu camadas mais humanizadas, fazendo de sua obra um manifesto político sem maniqueísmos, onde a incerteza quanto ao real e ao delirante se torna o disfarce perfeito para tecer suas críticas sistêmicas.  (Leia mais)

Onde Assistir? Max Br

24 – O Conde de Monte Cristo | Alexandre de La Patellière, Matthieu Delaporte

Escrito por Alexandre Dumas e publicado originalmente em 1844, “O Conde de Monte Cristo” acumulou diversas adaptações para o cinema ao longo dos anos, com o primeiro longa-metragem registrado em 1918. Ao todo, a obra já inspirou quase 30 produções em diferentes épocas, o que não é surpreendente, dado o apelo universal de seus temas centrais: vingança e justiça. A trama oferece não apenas um enredo irresistível, mas também cenários deslumbrantes, personagens ricos e dilemas morais que atravessam gerações. (Leia mais)

Onde Assistir? Nos cinemas

25 – Ainda Estou Aqui | Walter Salles

Em 1970, o ex-parlamentar Rubens Paiva vivia uma vida plena ao lado de sua esposa, Eunice Paiva, e seus 5 filhos: Marcelo, Vera, Eliana, Ana Lucia e Maria Beatriz. Na arejada casa no Leblon, eles frequentavam a praia juntos, tomavam sorvete regularmente na sorveteria local e apreciavam receber amigos em casa ao som de boa música. A primeira parte do novo longa-metragem do premiado diretor Walter Salles, “Ainda Estou aqui” (2024), faz um trabalho brilhante ao estabelecer a dinâmica saudável da família Fracciolla Paiva. É o refresco que o roteiro proporciona ao público antes da avalanche de emoções que se desenrolará nessa história. (Leia mais)

Onde Assistir?  Nos cinemas

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Redação e Colaboração:

  • Karina Massud
  • Vinícius Martins
  • Alan Ferreira
  • Rafa Ferraz
  • Marcello Azolino
  • Víctor Pádua

Editor Chefe:

  • Rogério Machado.

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